quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Capítulo 81

 - Esse seu marido...
- Eu tenho nome, ta? Eu não fiz nada com o senhor. – Luan tentava manter a calma.
- Alguém me explica? – Olhei de um para o outro.
- Olha só o estado dele, filha. Como você se casa com um rapaz assim.
- Estado de quem? – Olhei para ele sem entender. Pode ter parecido ironia, mas realmente não foi.
- Ele está bêbado!
- Não estou! – Ele quase gritou e logo suspirou. – Não estou. – Falou baixo dessa vez.
- Está sim...
- Parem com isso, é esse o motivo da discussão?
- E tem motivo melhor? Você merece uma pessoa melhor, minha filha.
- Pai ! Já conversamos sobre isso, esqueceu? Vamos parar com isso de uma vez por todas.
- Também acho. – Luan agora, tinha uma de suas sobrancelhas erguidas.
- Tudo bem, faz a burrada que quiser da sua vida. Já estou indo embora. – Ele saiu andando.
- Espera! Não vai.
- Tenho compromissos amanhã cedo, só vim por VOCÊ. – Suspirei.
- Tudo bem, vou me despedir de vocês. Me espera?
- Espero. – Me virei para Luan, quando já não avistava mais ele.
- O que deu em vocês?
- Seu pai não gosta de mim.
- Eu vou mudar isso.
- Não precisa...
- Claro que precisa, eu quero os dois se dando bem.
- Você me deixaria por isso? – Ele parecia sério, o olhei.
- Hãn...Mas é claro que não! Está doido, Luan? Ele é meu pai, eu o amo, mas amo você também. Se ele não vai com a sua cara, por pura bobeira o problema é dele. – Ele sorriu visivelmente aliviado com a minha frase e eu ri. – Seu bobo. – Segurei seu rosto com as mãos e juntei nossos lábios.
Voltamos para festa, que era um pouco afastada dos banheiros, mas foi bom se não iriam todos ver a “briga” dos dois. Me despedi de Sarah, de Gabriela e Ricardo, que faziam biquinho porque não queriam ir embora.
Saímos da festa quando já amanhecia, Luan se jogou na cama e dormiu em um segundo, até seu tênis e sua camisa, eu tive que tirar. Não sei como, mas consegui fazer tudo sem que acordasse, estava realmente em sono profundo e pesado.
Dormi muito também, quando acordei meu marido ainda dormia profundo ao meu lado, estava só de boxer, devia ter tirado as calças no meio da madrugada.
Me arrumei e desci para cozinha, estavam todos tomando café da manhã ainda, mesmo sendo hora de almoço.
- Que cara de sono, Bru! – Eu ri, enquanto me sentava ao lado dela.
- Eu sei, você também não está grandes coisas. – Rimos de sua frase.
Comemos e conversando, comentando sobre a noite passada, que havia sido ótima.
Ajudei minha sogra fazer o almoço, enquanto minha cunhada e meu sogro, estavam na churrasqueira. Luan acordou no meio da tarde e desceu com seu filho nos braços, que também estava com carinha de sono e seus cabelos em pé:
- (risos) Arruma o cabelo do seu filho. – O peguei de seu colo.
- Nem vi, o meu deve ta igual. – Ele riu, enquanto se sentava a mesa e esfregava os olhos.
Ligaram o som e ficamos ali até anoitecer, Pedro não parava de comer naquele dia.
- Meu Deus, última! – Eu disse para ele, dando em sua boca a última banana amassada com mel. Fazia gesto com a mãozinha gorda, que só queria mais uma, nos fazendo ri.
- Mamãe! – Ele reclamava com sua boca aberta, já esperando outra colher entrar ali.
Entramos na piscina à noite, Pedro chorou mas não o deixei entrar, a água estava bem quentinha, então Luan decidiu o pegar, mesmo eu e sua mãe dizendo que era perigoso ele pegar uma gripe forte.

Fomos para casa no outro dia, depois de comer a comida maravilhosa da minha sogra, claro.
Passamos no parquinho do condomínio, assim que chegamos e deixamos Pedro brincar por ali um pouco, nos sentamos e eu encostei minha cabeça no ombro de Luan, enquanto o via brincar.
- Queria tanto ter outro. – Fiz bico e respirei fundo, antes que as lágrimas caíssem. Às vezes eu lembrava, que nunca mais uma pessoinha iria poder sair de dentro de mim.
- E vamos, quantos quisermos.
- Queria que saísse de mim e você sabe que isso não é possível...Nunca mais. – Suspirei.
- Amor ! Para com isso, nos temos o Pedro e logo teremos outros, tenho certeza que amor de mãe adotiva é como se fosse de sangue.
- Eu também tenho.
- Então...
- Eu sou dramática, não é? – Levantei minha cabeça para olhá-lo e fiz careta.
- Claro que não, sei que está sendo muito difícil pra você.
- Eu te amo, sabia?
- Sabia. – Ele riu. – Eu também te amo, princesa! – Ele arrumou meu cabelo, antes de me puxar para mais um de seus beijos deliciosos.

3 comentários:

  1. Awwwwwn, desculpa estar tão ausente nos comentarios, mas é que estou trabalhando e não tenho tempo as vezes eu paro para ler só no final de semana , mas saiba que estou acompanhando viu? E acho qe ainda vai dar muita confusão com o pai da Dani, aff ele tinha qe gostar do Lu por fazer ela feliz!

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  2. aii que pai mais chato dela ave maria veioo morra kkkkkkkkkkkkk eo luan ta muito bonzinho pro meu gosto kkkkk bj adorando

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  3. Aii deve ser mto dificil vc saber q nao pode mais ter filhos :/
    Aii o Luan é tão fofo, qro um pra miim '-'
    Continuaaaaa
    @HellenAraujooh

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