- E-E isso, corre risco? – Ele perguntou.
-
Corre. – O médico foi direto. – Pode colocar a vida da mãe e do bebê em risco,
pode perder muito sangue na hora do parto e o bebê pode nascer prematuro.
-
E risco de perder? – Perguntei cm a voz falha.
-
Corre e não vou te enganar, são poucas que conseguem levar a gravidez até o
final. – Abaixei a cabeça e me segurei para não chorar. – Mas nós vamos tentar
de tudo, para que de certo e caso aconteça algo, não fiquem assim. Ainda são
jovens e depois do tratamento, já pode engravidar de novo. Quase todas que
fazem o tratamento, conseguem engravidar depois.
-
Quanto tempo leva esse tratamento?
-
Seis meses.
-
Isso tudo? – Quase gritei. Luan segurou mias firme a minha mão.
-
Passa rápido. Mas pense pelo lado bom, você já começou com o pé direito, a
maioria das mães que vêem para o hospital passando mal, por esse problema, quando
chegam aqui já perderam seu bebê e o seu ainda está ai dentro. – Ele apontou
para minha barriga e só então a ficha caiu, olhei para ela e coloquei minhas
mãos por cima. Já estava pensando coisas tão ruins, que já estava me vendo sem
o meu bebê. – Vou fazer uma lista de coisas. Promete se cuidar?
-
Eu prometo, vou tentar ir até o final. Vou conseguir ter esse filho. – Sorri de
lado e Luan também.
-
Ótimo! É assim mesmo que se fala. – Ele pegou sua caneta e começou a anotar uma
série de coisas. Deitei a cabeça no ombro de Luan, que alisou meus cabelos,
apesar de tudo eu estava feliz, um sonho para qualquer mulher ser mãe, apesar
também de nunca ter me visto nessa função, por incrível que pareça. – Vamos
fazer um exame de sangue amanhã e uma ultra-sonografia, mas dessa vez para ver
seu bebê e saber o tempo.
-
Tudo bem. Obrigada por tudo, doutor.
-
Não precisa me agradecer. Aqui está o doutor Sérgio, ele é o ginecologista, vai
poder te acompanhar na gravidez e eu também vou estar por perto.
-
Vamos fazer de tudo, para ajudá-los. – O outro médico, falou simpático.
-
Obrigado mesmo, vamos conseguir. – Me levantei e nos despedimos deles.
Luan
passou na recepção e pagou a conta, me deu a mão e fomos até o carro, em
silêncio. Acho que não sabia o que falar ainda, mas tínhamos que falar.
-
Amor, eu to com medo. – Falei assim que entramos no carro, ele dava partida.
-
Vai ficar tudo bem, a gente vai seguir direitinho tudo que ele passou e nosso
bebê vai nascer com muita saúde. – Sorriu e colocou a mão sobre minha perna.
-
Eu tenho fé.
-
Assim que se fala. – Me aproximei e beijei seu pescoço.
Fomos
para casa e passamos o dia todo, deitados na cama, vendo um filme qualquer e
comendo pipoca. Ligamos para os seus pais e contamos a novidade para eles, mas
não tínhamos falado que corria riscos a gravidez.
-
Então eu vou ser tia mesmo? – Bruna falava conosco, pelo computador. Não estava
em casa, quando demos a notícia.
-
(risos) Vai sim, cunhada.
-
Ah, que tudo! Vocês querem o que?
-
O que vier está ótimo.
-
É verdade, mas tarde vão ter outros mesmo. – Ela deu de ombros.
-
Como você sabe, pi? – Luan perguntou.
-
Sabendo, ou já vão parar as coisas, sem nem ter meses de casados? – Falou, nos
fazendo ri. Conversamos mais alguns minutos com ela, que teve que sair logo,
iria jantar em um restaurante com suas amigas.
Luan
pediu uma comida para nós também e fomos comer, na mesa da cozinha.
-
Não gosta da minha comida? – Perguntei séria, mas logo ri.
-
Claro que gosto, amor! Que idéia.
-
Não parece, pediu em restaurante. – Fiz bico e ele riu de leve.
-
Oh meu Deus, é porque não te quero fazendo esforço.
-
Não é esforço cozinhar.
-
É sim e todo cuidado é pouco, eu vou te vigiar mesmo de longe, dona Daniela.
-
Desculpa então. – Levantei os braços em sinal de rendimento. Ele se esticou na
mesa e selou nossos lábios.
Dormimos
de conchinha naquele dia, estava mais calma e aliviada. Esperando ansiosa a
vinda do meu bebê, que com toda fé, ainda iria vir ao mundo e alegrar a todos.
Fomos
fazer o exame no outro dia de manhã, como o combinado. Estava realmente grávida
e só de um mês, o médico me proibiu várias coisas e disse que a partir dos
cinco meses, já era melhor eu parar de trabalhar.
Fomos
para Londrina de última hora, Luan quis ir ver seus pais e contar a história
direito para eles, enjoei um pouco no caminho, mas não demorou muito para
chegarmos.
Quando
chegamos lá, seu segurança já nos esperava em um carro no aeroporto. Falamos
com ele e logo seguimos para casa dos pais de Luan.
-
Que surpresa! Por que não avisaram, que vinham? – Sua mãe o abraçou e logo a
mim.
-
Foi de última hora, mamusca.
-
Ainda bem que o almoço já está pronto.
-
Que ótimo! Daniela tem que comer bem.
-
Tem mesmo. Estou tão feliz que já vou ser avó. – Nos rimos.
-
Eu também estou feliz, que vou ser pai.
-
E eu? Adorando a idéia de ser tia. – Bruna descia as escadas, acompanhada de
seu pai atrás.
-
(risos) Só não vai mimar muito. – Abracei ela.
-
Só um pouquinho pode, cunhada. – Ela abraçou o Luan. Falamos com seu pai também
e fomos para cozinha.
-
Mãe, queremos falar com vocês.
-
Podem falar.
-
Depois, vamos para sala. – Ele falou sério e eles concordaram, respirei fundo e
olhei para Luan, que me passava força com seu olhar.
Comemos
rindo e em um ar bem descontraído, logo depois veio a sobremesa e fomos para
sala, dar a notícia completa da minha gestação.
ain eles tem q ter esse bb
ResponderExcluirPMDDS a dani ñ pode perder essa criança
ai manu bem q poderia ser gemeos ne?
shuashuashuashua
@llanasantana
Esse bbe tem q nascer e ser mto saudavel...
ResponderExcluirAii tomara q de td certo nessa gravidez...
@HellenAraujooh
Eles tem que ter esse Bêbê e ser muito saudavel....
ResponderExcluirTomara que der tudo certo na gravidez aiai
continuaaaa @Natalences_DoLS
Como estou ansiosa mds,cada dia mais perfeita. Espero que não aconteça nada com o Bb e com a Dani. E,que fofo eles casaram aqui nhonhon :3
ResponderExcluirTo sem net,Manu e pra piorar meu celular coisou ='( Volto quando der =/
Beijoo @banhodeluacomls