segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Capítulo 58


- Nossa! Véspera de natal. – Falei sozinha. Sim, eu estava por fora de datas, e de tempo.
- Não sabia, amor ? – Luan perguntou rindo, me assustei e virei para olhá-lo.
- Não. Estou perdida. – Ri também.
- Tadinha, meu Deus ! – Ele beijou meu rosto.
- Mas amor, nós ainda não falamos sobre isso.
- Isso o que?
- Onde vamos passar Natal e Ano novo?
- Me desculpa, eu me esqueci de te falar. Meus pais vão vir para cá, achei melhor e eles também. Tudo bem?
- Claro que sim, me lembre de agradecer a eles.
- Não precisa, assim vamos poupar você de viajar e passaremos todos juntos.
- Eles são uns amores, já devia está tudo arrumado e tiveram que mudar por minha causa.
- Claro que não, amor. Já tinham me falado isso a um bom tempo, somos uma família, esqueceu? – Neguei com a cabeça e acariciei seu rosto, me aproximei e me aconcheguei em seus braços, suspirei e ele riu.
Eles chegaram no final da tarde, Marizete foi preparar as coisas junto com Alice, uma moça, que estava trabalhando por um tempo ali, era muito simpática e eu me assustei por seu tão jovem. Mas ela disse que estava precisando do emprego, tinha uma filhinha e sua mãe estava doente, vivíamos conversando e Luan já estava pensando em chamá-la para me ajudar a cuidar do bebê, quando nascer.
Tomei um banho e me arrumei, em um vestido que Luan tinha comprado, com a ajuda de Bruna. Fomos para sala conversar, comemos o que estava pronto.
- Nossa! Deve dar pra ver os fogos do ano novo daqui, é pertinho da praia, eu nunca tinha reparado. – Bruna estava na janela.
- Da sim, é muito lindo.
- Eu imagino, sempre quis passar natal e ano novo aqui no Rio. – Ela sorriu, voltando a se sentar.
Uma pontada atingiu meu ventre, o que fez minha expressão mudar, olhei para Luan que conversava com seu pai distraído. Me ajeitei no sofá e a dor veio mais forte, coloquei as mãos na barriga com o choque.
- Cunhada, está bem? – Bruna se sentou ao meu lado.
- N-Não, Bruna. Está doendo.
- O que está doendo? – Ela falou alto demais e se ajoelhou na minha frente, Luan se levantou rápido de onde estava, acompanhado de seu pai.
- O que foi, Daniela? Está sentindo alguma coisa? – Ele me perguntou.
- Muita dor. – Quase não conseguia falar. Vi sua mãe, que vinha da cozinha.
- Vou levar ela para o hospital.
- Eu vou com você. – Amarildo disse.
- Está bem. Mãe, Bruna, fiquem aqui. – Ele me pegou no colo com cuidado.
Fui para o hospital quase morrendo de dor, minha barriga doía muito e eu estava com medo que meu bebê nascesse àquela hora, prematuro.

*
Levei Daniela para o hospital, aos prantos. Dizia que estava doendo muito e me deixava mais nervoso ainda, estava com medo por ela e pelo bebê, que ainda tinha somente sete meses em sua barriga.
Meu pai saiu primeiro, quando chegamos e já fui chamar o médico, logo vieram com uma maca, onde coloquei Daniela e os acompanhei. Me barraram até um certo ponto, voltei correndo a procura do meu pai, que fazia sua ficha na recepção.
- Moça, eu não posso entrar? – Dizia para a recepcionista.
- A sua esposa vai ter o bebê?
- Eu não sei... – Estava nervoso.
- Eu vou ver para o senhor, se acalme. – Ela saiu e eu me sentei no primeiro lugar que vi.
- Vai dar tudo certo, filho. Confia!
- Vou tentar, pai. Vou tentar. – Foi o que eu consegui dizer.
Uma enfermeira nos chamou para a sala de espera, a mesmas que esperei por notícias de Daniela quando sofreu seu acidente, não me trazia boas lembranças aquele lugar.
Depois de um tempo sentados ali, a porta se abriu e o médico entrou.
- Senhor Luan...
- Ela vai ter o bebê?
- Então...Vamos ter que fazer uma cesariana, se não perdemos ela e o bebê.
- Hãn...Não, podem fazer.
- O senhor quer assistir? Mas só se não estiver muito nervoso e não passar mal. Ela não pode ficar mais nervosa ainda, se não a pressão sobe.
- Tudo bem, eu vou.
- A enfermeira já vai te trazer as roupas, e depois vai te acompanhar até a sala de parto.
- Está bem! – Fiz como ele disse e depois de pronto, segui a moça até onde Daniela daria a luz.
Ouvi seu choro já da porta e algumas vozes femininas dizendo algo, com certeza as enfermeiras tentando a acalmar.
- Luan! – Ela quase berrou, assim que me viu. Corri para o seu lado e peguei em sua mão, já suada e trêmula. – O-o nosso filho, Lu. Ele vai...
- Nascer, meu amor. Eu sei, agora se acalma. – Ela assentiu com a cabeça e fechou os olhos, suas lágrimas ainda caiam, mas agora espirava fundo.

7 comentários:

  1. Vai dar tudo certo (yn precisa dar tudo certo
    @OrgulhoLuanR_

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  2. Oh meu Deus,o bb vai nascer prematuro :/
    @vemnemimluan Helen

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  3. ain mds
    scrr ñ vai acontecer nada com eles, vai dar td certo
    necessito de mais um capitulo manu pfv
    @llanasantana

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  4. Vai dar tudo certo ('yn tem que dar tudo certo amém continua @Natalences_DoLS

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  5. aaaaaaaaah n consigo esperar, vai nascer! @SeuSotaqueLS :3

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  6. Manoeeelaaaaaa cadê o capítulo de hoje???? Quer me matar? Socooorroooooo ~ lê eu exagerada ~
    @banhodeluacomls

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