- Nossa! Véspera de natal. – Falei sozinha. Sim, eu estava por fora de datas, e de tempo.
- Não sabia, amor ? – Luan perguntou rindo, me assustei e
virei para olhá-lo.
- Não. Estou perdida. – Ri também.
- Tadinha, meu Deus ! – Ele beijou meu rosto.
- Mas amor, nós ainda não falamos sobre isso.
- Isso o que?
- Onde vamos passar Natal e Ano novo?
- Me desculpa, eu me esqueci de te falar. Meus pais vão vir
para cá, achei melhor e eles também. Tudo bem?
- Claro que sim, me lembre de agradecer a eles.
- Não precisa, assim vamos poupar você de viajar e
passaremos todos juntos.
- Eles são uns amores, já devia está tudo arrumado e
tiveram que mudar por minha causa.
- Claro que não, amor. Já tinham me falado isso a um bom
tempo, somos uma família, esqueceu? – Neguei com a cabeça e acariciei seu
rosto, me aproximei e me aconcheguei em seus braços, suspirei e ele riu.
Eles chegaram no final da tarde, Marizete foi preparar as
coisas junto com Alice, uma moça, que estava trabalhando por um tempo ali, era
muito simpática e eu me assustei por seu tão jovem. Mas ela disse que estava
precisando do emprego, tinha uma filhinha e sua mãe estava doente, vivíamos
conversando e Luan já estava pensando em chamá-la para me ajudar a cuidar do
bebê, quando nascer.
Tomei um banho e me arrumei, em um vestido que Luan tinha
comprado, com a ajuda de Bruna. Fomos para sala conversar, comemos o que estava
pronto.
- Nossa! Deve dar pra ver os fogos do ano novo daqui, é
pertinho da praia, eu nunca tinha reparado. – Bruna estava na janela.
- Da sim, é muito lindo.
- Eu imagino, sempre quis passar natal e ano novo aqui no
Rio. – Ela sorriu, voltando a se sentar.
Uma pontada atingiu meu ventre, o que fez minha expressão
mudar, olhei para Luan que conversava com seu pai distraído. Me ajeitei no sofá
e a dor veio mais forte, coloquei as mãos na barriga com o choque.
- Cunhada, está bem? – Bruna se sentou ao meu lado.
- N-Não, Bruna. Está doendo.
- O que está doendo? – Ela falou alto demais e se ajoelhou
na minha frente, Luan se levantou rápido de onde estava, acompanhado de seu
pai.
- O que foi, Daniela? Está sentindo alguma coisa? – Ele me
perguntou.
- Muita dor. – Quase não conseguia falar. Vi sua mãe, que
vinha da cozinha.
- Vou levar ela para o hospital.
- Eu vou com você. – Amarildo disse.
- Está bem. Mãe, Bruna, fiquem aqui. – Ele me pegou no colo
com cuidado.
Fui para o hospital quase morrendo de dor, minha barriga
doía muito e eu estava com medo que meu bebê nascesse àquela hora, prematuro.
*
Levei Daniela para o hospital, aos prantos. Dizia que estava
doendo muito e me deixava mais nervoso ainda, estava com medo por ela e pelo
bebê, que ainda tinha somente sete meses em sua barriga.
Meu pai saiu primeiro, quando chegamos e já fui chamar o médico,
logo vieram com uma maca, onde coloquei Daniela e os acompanhei. Me barraram
até um certo ponto, voltei correndo a procura do meu pai, que fazia sua ficha
na recepção.
- Moça, eu não posso entrar? – Dizia para a recepcionista.
- A sua esposa vai ter o bebê?
- Eu não sei... – Estava nervoso.
- Eu vou ver para o senhor, se acalme. – Ela saiu e eu me
sentei no primeiro lugar que vi.
- Vai dar tudo certo, filho. Confia!
- Vou tentar, pai. Vou tentar. – Foi o que eu consegui
dizer.
Uma enfermeira nos chamou para a sala de espera, a mesmas
que esperei por notícias de Daniela quando sofreu seu acidente, não me trazia
boas lembranças aquele lugar.
Depois de um tempo sentados ali, a porta se abriu e o médico
entrou.
- Senhor Luan...
- Ela vai ter o bebê?
- Então...Vamos ter que fazer uma cesariana, se não perdemos
ela e o bebê.
- Hãn...Não, podem fazer.
- O senhor quer assistir? Mas só se não estiver muito
nervoso e não passar mal. Ela não pode ficar mais nervosa ainda, se não a
pressão sobe.
- Tudo bem, eu vou.
- A enfermeira já vai te trazer as roupas, e depois vai te
acompanhar até a sala de parto.
- Está bem! – Fiz como ele disse e depois de pronto, segui a
moça até onde Daniela daria a luz.
Ouvi seu choro já da porta e algumas vozes femininas dizendo
algo, com certeza as enfermeiras tentando a acalmar.
- Luan! – Ela quase berrou, assim que me viu. Corri para o
seu lado e peguei em sua mão, já suada e trêmula. – O-o nosso filho, Lu. Ele
vai...
- Nascer, meu amor. Eu sei, agora se acalma. – Ela assentiu com a cabeça
e fechou os olhos, suas lágrimas ainda caiam, mas agora espirava fundo.
Vai dar tudo certo (yn precisa dar tudo certo
ResponderExcluir@OrgulhoLuanR_
Oh meu Deus,o bb vai nascer prematuro :/
ResponderExcluir@vemnemimluan Helen
ain mds
ResponderExcluirscrr ñ vai acontecer nada com eles, vai dar td certo
necessito de mais um capitulo manu pfv
@llanasantana
poooosta *-*
ResponderExcluirVai dar tudo certo ('yn tem que dar tudo certo amém continua @Natalences_DoLS
ResponderExcluiraaaaaaaaah n consigo esperar, vai nascer! @SeuSotaqueLS :3
ResponderExcluirManoeeelaaaaaa cadê o capítulo de hoje???? Quer me matar? Socooorroooooo ~ lê eu exagerada ~
ResponderExcluir@banhodeluacomls