- Hãn? – Eu tinha entendido errado, ou aquele homem disse que era meu pai?
-
E-Eu... Me Desculpa por tudo, mas essa é a verdade.
-
Desculpa, mas eu acho que entendi errado. O senhor disse que é meu pai? – Minha
cara de espanto era visível.
-
Falei. Eu sou seu pai, sim. – Fiquei o encarando e não sabia o que dizer, nunca
tinha o visto na minha frente. Comecei a reparar nele e vi que realmente, eu me
parecia um pouco com ele.
-
A gente pode conversar? – Não sabia o que dizer e nem como agir.
Olhei
para os lados pensando e só então, voltei a me dar conta da mulher e nas
crianças ali.
Respirei
fundo e dei espaço para que entrassem.
Os
guiei até a sala e nos sentamos no sofá, Pedro olhava atento para as crianças.
-
O senhor poderia me explicar essa história direito? Eu não estou entendo. –
Falei calma, ou tentando manter.
-
Explico. – Ele deu uma pausa e me encarou, depois pareceu voltar à realidade. –
Eu...Sou seu pai, meu nome é Daniel e creio que nem isso sua mãe deve ter te
falado.
-
Não.
-
Ela sempre teve um rancor por mim, mas eu entendo e mereço até. Abandonei
vocês...
-
Isso é verdade?
-
Eu juro! Nunca mentiria com uma coisa dessas, eu passei anos te procurando e só
agora te achei. Vi as fotos do seu casamento com o cantor, estava em Londres e
vim para cá o mais rápido que pude.
-
Mas eu me casei a mais de um ano.
-
Eu tenho negócios por lá e só pude os deixar agora. – Minha cabeça latejou e eu
apoiei minhas mãos nela, as lágrimas começaram a descer.
-
Por que fez isso? – Perguntei baixinho e levantei a cabeça, o encarando. – Por
que o senhor fez isso conosco? Minha mãe morreu mais de desgosto.
-
Me desculpa, eu não queria...
-
Não parece, eu não devia te perdoar nunca.
-
Não diz isso nem de brincadeira, minha filha.
-
Ainda não tem o direito de me chamar de filha e nem sei se um dia vai ter.
-
Eu fui tentar a vida, e consegui.
-
Tentar a vida? Com uma mulher? – Ri irônica.
-
Que mu-mulher? Quem te falou isso?
-
(risos) Eu sei, que o senhor traia a minha mãe e foi embora com a amante. Ouvi
ela conversando com uma amiga, mas nunca a disse.
-
Eu me apaixonei. Me desculpa, Daniela. – O silêncio reinou ali.
Olhei
para as crianças e a mulher respirando fundo.
-
Quem são? – Fechei os olhos e esperei a resposta.
-
E-Essa é Sarah, minha esposa e esses são meus filhos, seus irmãos. – Abri os
olhos e encarei as crianças envergonhadas, abraçavam a perna da mãe.
-
São gêmeos? – Sorri pela primeira vez.
-
São sim. – Ele também sorriu.
-
Tem quantos anos?
-
Cinco.
Me
aproximei deles e os chamei para um abraço, ao contrário do que eu imaginava,
foram correndo ao meu encontro.
-
Qual é o nome de vocês? – Me separei deles.
-
Ricardo, Gabriela. – A mulher disse e eu a olhei. – Você é mais bonita
pessoalmente. – Ela sorriu simpática.
Não
retribuí e voltei à atenção para as crianças, ela não estava merecendo meu
sorriso e minha simpatia, tinha certeza que era a tal amante do meu pai.
-
Você é nossa irmã? – O Ricardo, que parecia mais solto que a Gabriela, me
perguntou com seu dedinho na boca.
-
Bom...Eu acho que sim. – Ri sem graça.
-
Você é muito linda! – Sorri e beijei seu rostinho, que ficou marcado de batom.
-
Você me perdoa? – Meu pai disse.
-
Não quero falar isso na frente das crianças. Depois conversamos. – Ainda não o
olhava.
-
Tudo bem, você quem sabe.
-
Podemos marcar em algum lugar, ou aqui mesmo. Eles não merecem ouvir, não tem
culpa de nada.
-
Eu te entendo, minha filha.
-
Quem é? – Foi à vez da menininha falar e apontar seu dedinho para o meu filho,
sua voz era fininha e boa de se ouvir. Me lembrei de fotos que ainda tinha,
quando era pequena e me vi nela, era bem parecida comigo.
-
Meu filho, Pedro. – O puxei e coloquei entre minhas pernas, também estava
envergonhado.
-
Seu filho? – Olhei para Daniel, que encarava Pedro surpreso.
-
É, o senhor não sabe?
-
Não, eu parei de ver notícias suas há um ano. Queria vir logo para cá e se
visse, a ansiedade só aumentaria.
-
Entendi. Ele tem um ano mesmo.
-
Muito lindo, se parece um pouco com você.
-
Só um pouco. – Sorri olhando para o meu filho. – Vo-Vocês querem comer algo? – Não
sabia o que falar.
-
Eu quero! – As crianças falaram animadas, me fazendo ri.
-
Que feio! – A mãe os repreendeu.
-
Não. Vocês gostam de biscoito?
-
Eu amo. – Gabriela disse.
-
Fala para eles de que sabor tem cocoito, Pedro.
-
Chocolate. – Ele disse baixinho, mas alto o bastante para entendermos, rimos.
-
Vamos lá comer? – Perguntei me levantando, estiquei a mão para eles, que
correram para pegar. Pedro foi na frente para a cozinha.
Own,Pedro manja das gordices e foi na frente pegar cocoito =3 kkkkkkkkk
ResponderExcluirE esse Pai dela aí.. E esse Luan que não acorda? Oxi kkkkkk @banhodeluacomls
Tudo isso acontecendo e o Luan dormindo kkkk
ResponderExcluirmas acho que ela vai perdoar o pai
@OrgulhoLuanR_
Aii continua por favor, preciso de mais, mto maaaaais haha
ResponderExcluir#CuriosidadeAMil kkkkk
@HellenAraujooh
Que fofura os os gêmeos, acho que quando ela converçar com o pai ela vai acabar perdoando ele, eu quero mais
ResponderExcluirAwn que fofo Pedro
ResponderExcluirEnquanto isso Lu so ZzzzzzzZzzzzZZZz
Kkk
Pedro gordo igual ao pai...Oh e comelão também kkkkk
ResponderExcluir@vemnemimluan Helen
o luh tem que aparecer ai neh kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluiro.O nossa q situação complicada :/
ResponderExcluircadê o puto do Luan q ñ acorda em? kkkkkkkkkkkkkk
posta mais hj manu pfv
@llanasantana
POSTAAAAA MAIIIIIIIIIIIIIIS @LOUCASANTANA MDS SCRR TÁ PHODA
ResponderExcluirE o Luan dormindo kkkkk
ResponderExcluir