quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Capítulo 71


- Hãn? – Eu tinha entendido errado, ou aquele homem disse que era meu pai?
- E-Eu... Me Desculpa por tudo, mas essa é a verdade.
- Desculpa, mas eu acho que entendi errado. O senhor disse que é meu pai? – Minha cara de espanto era visível.
- Falei. Eu sou seu pai, sim. – Fiquei o encarando e não sabia o que dizer, nunca tinha o visto na minha frente. Comecei a reparar nele e vi que realmente, eu me parecia um pouco com ele.
- A gente pode conversar? – Não sabia o que dizer e nem como agir.
Olhei para os lados pensando e só então, voltei a me dar conta da mulher e nas crianças ali.
Respirei fundo e dei espaço para que entrassem.
Os guiei até a sala e nos sentamos no sofá, Pedro olhava atento para as crianças.
- O senhor poderia me explicar essa história direito? Eu não estou entendo. – Falei calma, ou tentando manter.
- Explico. – Ele deu uma pausa e me encarou, depois pareceu voltar à realidade. – Eu...Sou seu pai, meu nome é Daniel e creio que nem isso sua mãe deve ter te falado.
- Não.
- Ela sempre teve um rancor por mim, mas eu entendo e mereço até. Abandonei vocês...
- Isso é verdade?
- Eu juro! Nunca mentiria com uma coisa dessas, eu passei anos te procurando e só agora te achei. Vi as fotos do seu casamento com o cantor, estava em Londres e vim para cá o mais rápido que pude.
- Mas eu me casei a mais de um ano.
- Eu tenho negócios por lá e só pude os deixar agora. – Minha cabeça latejou e eu apoiei minhas mãos nela, as lágrimas começaram a descer.
- Por que fez isso? – Perguntei baixinho e levantei a cabeça, o encarando. – Por que o senhor fez isso conosco? Minha mãe morreu mais de desgosto.
- Me desculpa, eu não queria...
- Não parece, eu não devia te perdoar nunca.
- Não diz isso nem de brincadeira, minha filha.
- Ainda não tem o direito de me chamar de filha e nem sei se um dia vai ter.
- Eu fui tentar a vida, e consegui.
- Tentar a vida? Com uma mulher? – Ri irônica.
- Que mu-mulher? Quem te falou isso?
- (risos) Eu sei, que o senhor traia a minha mãe e foi embora com a amante. Ouvi ela conversando com uma amiga, mas nunca a disse.
- Eu me apaixonei. Me desculpa, Daniela. – O silêncio reinou ali.
Olhei para as crianças e a mulher respirando fundo.
- Quem são? – Fechei os olhos e esperei a resposta.
- E-Essa é Sarah, minha esposa e esses são meus filhos, seus irmãos. – Abri os olhos e encarei as crianças envergonhadas, abraçavam a perna da mãe.
- São gêmeos? – Sorri pela primeira vez.
- São sim. – Ele também sorriu.
- Tem quantos anos?
- Cinco.
Me aproximei deles e os chamei para um abraço, ao contrário do que eu imaginava, foram correndo ao meu encontro.
- Qual é o nome de vocês? – Me separei deles.
- Ricardo, Gabriela. – A mulher disse e eu a olhei. – Você é mais bonita pessoalmente. – Ela sorriu simpática.
Não retribuí e voltei à atenção para as crianças, ela não estava merecendo meu sorriso e minha simpatia, tinha certeza que era a tal amante do meu pai.
- Você é nossa irmã? – O Ricardo, que parecia mais solto que a Gabriela, me perguntou com seu dedinho na boca.
- Bom...Eu acho que sim. – Ri sem graça.
- Você é muito linda! – Sorri e beijei seu rostinho, que ficou marcado de batom.
- Você me perdoa? – Meu pai disse.
- Não quero falar isso na frente das crianças. Depois conversamos. – Ainda não o olhava.
- Tudo bem, você quem sabe.
- Podemos marcar em algum lugar, ou aqui mesmo. Eles não merecem ouvir, não tem culpa de nada.
- Eu te entendo, minha filha.
- Quem é? – Foi à vez da menininha falar e apontar seu dedinho para o meu filho, sua voz era fininha e boa de se ouvir. Me lembrei de fotos que ainda tinha, quando era pequena e me vi nela, era bem parecida comigo.
- Meu filho, Pedro. – O puxei e coloquei entre minhas pernas, também estava envergonhado.
- Seu filho? – Olhei para Daniel, que encarava Pedro surpreso.
- É, o senhor não sabe?
- Não, eu parei de ver notícias suas há um ano. Queria vir logo para cá e se visse, a ansiedade só aumentaria.
- Entendi. Ele tem um ano mesmo.
- Muito lindo, se parece um pouco com você.
- Só um pouco. – Sorri olhando para o meu filho. – Vo-Vocês querem comer algo? – Não sabia o que falar.
- Eu quero! – As crianças falaram animadas, me fazendo ri.
- Que feio! – A mãe os repreendeu.
- Não. Vocês gostam de biscoito?
- Eu amo. – Gabriela disse.
- Fala para eles de que sabor tem cocoito, Pedro.
- Chocolate. – Ele disse baixinho, mas alto o bastante para entendermos, rimos.
- Vamos lá comer? – Perguntei me levantando, estiquei a mão para eles, que correram para pegar. Pedro foi na frente para a cozinha.

10 comentários:

  1. Own,Pedro manja das gordices e foi na frente pegar cocoito =3 kkkkkkkkk
    E esse Pai dela aí.. E esse Luan que não acorda? Oxi kkkkkk @banhodeluacomls

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  2. Tudo isso acontecendo e o Luan dormindo kkkk
    mas acho que ela vai perdoar o pai
    @OrgulhoLuanR_

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  3. Aii continua por favor, preciso de mais, mto maaaaais haha
    #CuriosidadeAMil kkkkk
    @HellenAraujooh

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  4. Que fofura os os gêmeos, acho que quando ela converçar com o pai ela vai acabar perdoando ele, eu quero mais

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  5. Awn que fofo Pedro
    Enquanto isso Lu so ZzzzzzzZzzzzZZZz
    Kkk

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  6. Pedro gordo igual ao pai...Oh e comelão também kkkkk
    @vemnemimluan Helen

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  7. o luh tem que aparecer ai neh kkkkkkkkkkkkkk

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  8. o.O nossa q situação complicada :/
    cadê o puto do Luan q ñ acorda em? kkkkkkkkkkkkkk
    posta mais hj manu pfv
    @llanasantana

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  9. POSTAAAAA MAIIIIIIIIIIIIIIS @LOUCASANTANA MDS SCRR TÁ PHODA

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