Capítulo 62

- Você gostou mesmo?. – Ele se sentou ao meu lado.

- Claro, meu amor ! Lindo demais ! - Tirei uma foto para mostrar as meninas o meu presente.

Demos um beijo bom e demorado, me sentei em seu colo, entre o beijo.

- Chega, você não pode. – Ele me tirou de seu colo.

- (risos) Não posso mesmo, três meses de resguardo. – Ele fez careta.

- Posta logo a foto do trem ai. – Ri e peguei meu celular.

- Entregou meu presente pra Bruna, sua mãe e seu pai? – Falava, enquanto mexia no aparelho.

- Entreguei, eles amaram, principalmente a pi.

- (risos) Sabia, a cara dela aquele kit de maquiagem. Queria ter passado um natal direito com vocês, meu primeiro. – O olhei.

- Para de graça, amor. A gente passou um natal ótimo, com o melhor presente do mundo, e ainda vamos passar muito juntos. – Sorri. – Deixa eu ver, o que postou. – Ele mudou o assunto e pegou o celular da minha mão, ri.

- Pensei que ainda estaria barrigudinha !
- (risos) Era, mas seu filho se adiantou...
Ficamos conversando com elas um pouco, aproveitei e dei meu presente para ele também, um relógio e um boné lindo que tinha comprado á dias atrás.

Mas Luan não estava só satisfeito com aquele presente, que dizia ele ser muito simples. Pegou uma sacola que estava escondida do seu lado do closet e lá tinha várias coisas , para Pedro, uma mais linda que a outra e para mim também, sapatos, bolsa, vestido e blusa.

Ele era incrível mesmo.

- Não precisava disso tudo e você sabe ! – Eu o olhava, enquanto ele sorria.

- Eu posso me explicar ! – Ele respondeu rindo. – Eu amei essas coisinhas de bebê que vi e pedi para o testa comprar...

- Onde você viu ?

- Estava passando de carro.

- E pediu para o pobre parar ? – Luan deu de ombros, enquanto eu ria.

- E o resto é pra você...Sei que adora essas coisas.

- Mas o pingente já estava ótimo !

- Não estava nada, é muito simples e nem comprei pra te dar de Natal, mas esqueci de te entregar antes. – Ri e o beijei.

No outro dia fomos para o hospital logo cedo, fiquei mais tempo que de costume com o meu filho, não via à hora de o levar para casa e confesso que quase chorei, quando tive que o deixar ir, mais pensava em seu bem.